Com a finalidade de promover a intermodalidade, constituir infraestrutura para a promoção do uso da bicicleta e incentivar mais pessoas a pedalar, o Instituto Aromeiazero, desenvolve o projeto “Mais Bicicletários”, que propõe-se a constituir um bicicletário próximo a estação de alta capacidade em área com altos índices de vulnerabilidade, na borda da cidade de São Paulo, além de outras ações pelo Brasil em parceria com empresas e organizações.
AROMEIAZERO E BRT SOROCABA
LANÇAM ESTUDO SOBRE INTERMODALIDADE
Em parceria com o BRT Sorocaba, o Instituto Aromeiazero através do projeto “Mais Bicicletários Sorocaba”, lança o estudo “A Bicicleta e a Intermodalidade: Um estudo para Boas Práticas no BRT Sorocaba” com ações para melhoria da integração modal da bicicleta aos ônibus do sistema BRT Sorocaba, com indicações de boas práticas que se adequam também para outros municípios.
Dados do último Censo 2022, dizem que Sorocaba, no interior de São Paulo, cresceu 312% em 52 anos e tem mais habitantes que sete capitais do Brasil. Esses dados acenderam o alerta sobre a oferta de transporte, infraestrutura e mobilidade na cidade com mais de 700 mil habitantes.
De acordo com uma das pesquisas feitas pelo Instituto Aromeiazero junto com o BRT Sorocaba e Cittamobi:
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43,2% dos respondentes, usuários do transporte coletivo, realizam trajetos superiores a 7,5km, tendo potencial para realização de um trajeto intermodal em que uma parte é realizada por bicicleta para acesso ao BRT, otimizando o tempo de viagem.
Já sobre o uso da bicicleta:
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78,9% afirmaram não a utilizar;
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31,6% apontaram que maior oferta de ciclovias e ciclofaixas no trajeto seria um estímulo para uso da bicicleta.
Sorocaba possui pouco mais de 125 km de infraestrutura cicloviária (ref. março/2024). Deste total, cerca de 110 km são ciclovias, 7 km ciclofaixas e 8 km ciclorrotas.
Em relação a bicicletários, o município tem uma política de estacionamento de bicicleta que contempla bicicletários com zeladoria e paraciclos em áreas públicas. Os terminais do BRT também contam com bicicletários, porém, dados da pesquisa mostram que 92,3% dos ciclistas do entorno entrevistados nunca utilizaram os bicicletários do BRT. Entre alguns fatores para a baixa utilização de bicicletários no município estão a falta de infraestrutura cicloviária, pouca comunicação sobre bicicletários e a carência de estímulo à intermodalidade, que é uma das diretrizes de melhoria que o estudo aponta.
“Queremos, através do estudo, chamar a atenção para a importância da intermodalidade e de como a criação de ações, como a melhoria da infraestrutura, a realização de campanhas de comunicação, de educação para mobilidade e de políticas de incentivo, são importantes não só para quem pedala, mas para um deslocamento mais sustentável em toda a cidade. Combinar serviços e encontrar soluções a partir do território é o caminho que estamos ajudando a traçar”
- Heloisa Ribeiro,
coordenadora do projeto “Mais Bicicletários”
O estudo tem parceria com o BRT Sorocaba e é um dos projetos da iniciativa “Mais Bicicletários”, realizada pela ONG desde 2021 com objetivo de promover bicicletários próximos a estações de alta capacidade (trem, metrô, monotrilho, terminais de ônibus urbanos) em áreas com altos índices de vulnerabilidade, para a promoção do uso da bicicleta e da intermodalidade nesses territórios.
MAIS BICICLETÁRIOS CHEGA A SOROCABA
O último Censo 2022 revelou que Sorocaba, no interior de São Paulo, cresceu 312% em 52 anos e tem mais habitantes que sete capitais do Brasil.
São dados impressionantes e que acendem o alerta sobre a oferta de transporte e mobilidade na cidade com mais de 700 mil habitantes.
Em parceria com o BRT Sorocaba, estivemos por lá na última semana para uma série de oficinas e bate-papos com operadores do sistema sobre a mobilidade na cidade e sua relação com a bicicleta.
Também realizamos pesquisas em campo com ciclistas nos arredores dos Terminais, para compreender os principais desafios para uso da bicicleta e a integração modal.
O projeto Mais Bicicletários Sorocaba, em parceria com o BRT Sorocaba, realiza uma pesquisa para compreender o atual estado e propor melhorias para a integração modal bicicleta-ônibus na cidade do interior paulista.
BAIXE AS PUBLICAÇÕES DO PROJETO MAIS BICICLETÁRIOS
Bicicletários devem ser acessíveis e São Paulo precisa avançar nas políticas públicas para atender à população e também à legislação que rege o tema. Como gerir espaços tão importantes de um jeito sustentável é uma pergunta crucial nesse processo que o Aro se esforça para ajudar a responder através do projeto Mais Bicicletários.
Neste processo, lançamos duas publicações que podem ajudar gestores, pesquisadores e a população em geral a engrossar esse caldo e debater caminhos para a construção de bicicletários sustentáveis e eficientes e de políticas públicas de mobilidade integradas e acessíveis.
Partimos do entendimento que bicicletários podem e devem se adaptar às diferentes realidades urbanas, inclusive com outros serviços que agreguem os interesses e as necessidades dos ciclistas.
Abaixo, você confere as duas publicações já lançadas pelo projeto, a mais recente delas neste mês de junho de 2023 trazendo os principais conceitos de arquitetura para a implantação de bons bicicletários. A segunda publicação é o relatório do projeto ao longo de 2022, na fase de pesquisas e análises de territórios. A intenção do projeto é construir ou expandir um bicicletário em uma das estações de metrô em bairro periférico de São Paulo.
O Guia Mais Bicicletários é uma realização do Aromeiazero com patrocínio do Itaú Unibanco e parceria técnica da 23 Sul Arquitetura e Urbanismo.
Ciclodebates
Os bate-papos aconteceram de forma online, com transmissão ao vivo pelo YouTube, Facebook e Linkedin do Aromeiazero, com participação de profissionais da área de transporte, integrantes de coletivos periféricos, gestores e pesquisadores que sentaram à mesa para trocar experiências e destacar os desafios para a construção de uma política mais efetiva para estacionamento de bicicletas. 🗣
📍1ª Parada - Bici o que? O que são, para o que servem e porque amamos tanto esses bicicletários;
📍2ª Parada - Bicicleta dá em árvore? - a falta que um bicicletário faz nas bordas das cidades;
📍3ª Parada - Um cantinho pra chamar de nosso - bicicletário é um direito e um bom negócio;
Ciclodebates - Mais Bicicletários
Ciclodebates - Mais Bicicletários
📍3ª Parada: Um cantinho pra chamar de nosso - bicicletário é um direito e um bom negócio
2ª Parada - Bicicleta dá em árvore? - a falta que um bicicletário faz nas bordas das cidades
Bici o quê? O que são, para o que servem e porque amamos tanto esses bicicletários
ct no pedal
Maior conjunto habitacional da América Latina e com uma vital dinâmica interna a partir da sua diversidade de comércios, serviços, parques e centros culturais, Cidade Tiradentes é um distrito com grande potencial para uso da bicicleta.
Neste contexto, o Instituto Aromeiazero, com o patrocínio do Itaú Unibanco, realiza desde 2018 em Cidade Tiradentes, uma série de ações para fortalecer o uso da bicicleta no território.
Como parte do planejamento de incentivo para o uso desse sistema, melhoria da infraestrutura para a bicicleta e aumento de condições para que mais mulheres pedalem, foi realizado no dia 21/05, uma intervenção que contou com uma aula aberta de mecânica básica de bicicleta e oficina para ensinar mulheres a pedalar. Além disso, houve uma bicicletada pedindo a volta da ciclofaixa na Av. dos Metalúrgicos, única no distrito e que foi retirada em 2019, com promessa de retorno.
coletivo bike zona sul é selecionado no edital de comunicação do projeto mais bicicletários
Serão 8 mil reais para desenvolver um conjunto de conteúdos que promovam o debate sobre o estacionamento seguro de bicicletas, uma demanda prevista em leis, mas que está longe de ser adequadamente atendida pelo sistema de transporte público da capital.
Como fase inicial do projeto, foi identificado que não há, no geral, a compreensão da importância dos bicicletários. Parte do público usuário do transporte público não considera o uso da bicicleta como uma alternativa, por não ser contemplado por infraestrutura adequada em seus trajetos. Pensando em mudar esse contexto, o Aromeiazero busca através deste edital, a construção de uma estratégia de comunicação que dialogue com o público periférico, pressione ações do poder público e insira a problemática dos bicicletários para todos.
O Bike Zona Sul ganhou nossa edital propondo evidenciar as problemáticas das demandas por bicicletários e os contrastes dessas estruturas em comparativos entre as zonas centrais e periféricas, com estudo de caso ao longo das estações de uma mesma linha de metrô: a Linha 5 Lilás da ViaMobilidade.
Ao longo dos próximos dois meses teremos muitos conteúdos para você compartilhar e engajar. Acompanhe tudo pelas redes sociais do Aromeiazero e do Bike Zona Sul!